Hope
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Caminhadas
Dizem que é fundamental saber onde se quer chegar.
Descobri que o importante é apreciar o caminho, conhecer e aprender a lidar com as dificuldades, e as "facilidades".
Dar importância e atenção as pessoas que conhecemos em nossa caminhada.
Fazer todo o possível para que nossos companheiros, mesmo que tenham destinos distintos, em quanto ao nosso lado, possam aprender a ter prazer na construção desse trajeto, afastando os galhos, pedras e quaisquer outras dificuldades.
Apreciar a beleza, inclusive das pequenas coisas, cheiros, paisagens, gentilezas.
Minha caminhada é longa, já tive muitos companheiros. Alguns me acompanharam por boa parte do caminho, entretanto cada um deles fez opção por um destino específico e assim seguiram.
Com outros muito aprendi e junto sofri, dei risadas, amei, brinquei, fui muito feliz.
Poucos encerraram suas caminhadas físicas, continuando apenas a espiritual.
Muita saudade de cada um.
Sigo meu caminho admirando a vida, amando os que também caminham.
Ainda não sei onde quero chegar
Apenas sei como quero caminhar
Espero que os que me conheceram, algum dia ao passar por caminhos que já trilhei, possam perceber que algo fiz naquele lugar que melhorou as condições para os que viriam depois.
Não tenho a pretensão de chegar a lugar algum antes dos demais
Espero ter a oportunidade de aproveitar ao máximo o caminhar e crescer com demais viajantes eternos de pensamentos e reflexões do caminho da vida
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Esqueci
Me perdi em pensamentos; idéias e sentimentos.
Tudo fruto da minha mente e sentimentos.
Me perdi ao tentar me encontrar.
Esqueci que bastava manter o foco em mim, realizar, sem nada esperar.
Descobri na lua, na água e no sol o reflexo de muitos ensinamentos
Aprendi a encontrar felicidade bem perto, junto.
A olhar com lupa coisas pequenas que estão bem perto.
Como minha visão foi ingrata.
Precisei me afastar para enchergar
Para saber que dias bons devem ser perseguidos e cultivados. Não caem dos céus
terça-feira, 17 de abril de 2012
Fazendo as malas
Fazendo as malas
Quando uma longa viagem surge na vida de alguém, várias são as providências a tomar.
O indivíduo começa um planejamento de longo prazo, com calma e tranquilidade, para tudo poder executar a tempo.
Aos poucos vai se inteirando das informações do país em que irá morar.
Busca conhecer seus aspectos culturais, o clima, a alimentação, os hábitos locais.
E, antes de partir, aos poucos vai se desfazendo das coisas de menor importância, doando alguns pertences, passando a frente outros objetos, descartando as coisas inúteis que no tempo foi guardando.
Pondera o que efetivamente lhe é de grande valia para poder carregar consigo. Repensa em como irá conduzir a vida, a partir de uma nova morada. E aquilata as novas experiências que lhe serão possibilitadas com a viagem.
Como sabe que os anos no exílio lhe serão longos, despede-se dos amigos, não desesperadamente, mas com lágrimas de até breve.
Dá à família as instruções necessárias para sua ausência, para que tudo corra de maneira adequada e para que sua falta não lhes seja um grande fardo.
E assim se vai preparando, para que o dia da viagem não lhe chegue de forma súbita e inesperada, encontrando-o com a mala por fazer e com os preparativos ainda por se concluírem.
Assim se dá com nosso regresso ao mundo espiritual. É a viagem inevitável que todos faremos de retorno à nossa pátria, deixando a Terra que nos é escola bendita e redentora.
Como a viagem está marcada para todos e apenas desconhecemos a data da partida, que possamos aos poucos avaliar como estamos, caso logo mais sejamos convidados a voltar para casa.
Será que nos despediremos de nossos entes queridos com a tranquilidade de quem sabe que irá reencontrá-los um dia?
Será que já nos desfizemos do peso desnecessário e improdutivo que carregamos em nosso coração? Afinal, ele será a única mala que carregaremos.
Será que já nos desapegamos das coisas daqui, que hoje, por mais importantes que sejam, logo mais não terão serventia, quando partirmos?
Não poucos a morte do corpo físico arrebata de maneira despreparada e surpreendente.
Vivem como se a vida física fosse a de eternidade, sem refletir em momento algum sobre a fragilidade da existência humana, esquecendo-se que imortal é a alma, porém jamais o corpo.
Dessa forma, útil será que todos possamos, vez ou outra, refletir sobre a vida e seus valores.
Saber que ela vai muito além dos limites do corpo físico faz com que cada um de nós, aos poucos, vá arrumando as malas para a inexorável viagem de volta a casa.
Hora de aprender a aliviar a bagagem, a andar leve, sem culpas e nem problemas desnecessários.
Hora de tirar todas as coisas que só pesam em nossas vidas, rancor, mágoa...
Encha as malas e até os bolsos com alegria, amor, fraternidade, e quando chegar a hora, boa viagem...
Quando uma longa viagem surge na vida de alguém, várias são as providências a tomar.
O indivíduo começa um planejamento de longo prazo, com calma e tranquilidade, para tudo poder executar a tempo.
Aos poucos vai se inteirando das informações do país em que irá morar.
Busca conhecer seus aspectos culturais, o clima, a alimentação, os hábitos locais.
E, antes de partir, aos poucos vai se desfazendo das coisas de menor importância, doando alguns pertences, passando a frente outros objetos, descartando as coisas inúteis que no tempo foi guardando.
Pondera o que efetivamente lhe é de grande valia para poder carregar consigo. Repensa em como irá conduzir a vida, a partir de uma nova morada. E aquilata as novas experiências que lhe serão possibilitadas com a viagem.
Como sabe que os anos no exílio lhe serão longos, despede-se dos amigos, não desesperadamente, mas com lágrimas de até breve.
Dá à família as instruções necessárias para sua ausência, para que tudo corra de maneira adequada e para que sua falta não lhes seja um grande fardo.
E assim se vai preparando, para que o dia da viagem não lhe chegue de forma súbita e inesperada, encontrando-o com a mala por fazer e com os preparativos ainda por se concluírem.
Assim se dá com nosso regresso ao mundo espiritual. É a viagem inevitável que todos faremos de retorno à nossa pátria, deixando a Terra que nos é escola bendita e redentora.
Como a viagem está marcada para todos e apenas desconhecemos a data da partida, que possamos aos poucos avaliar como estamos, caso logo mais sejamos convidados a voltar para casa.
Será que nos despediremos de nossos entes queridos com a tranquilidade de quem sabe que irá reencontrá-los um dia?
Será que já nos desfizemos do peso desnecessário e improdutivo que carregamos em nosso coração? Afinal, ele será a única mala que carregaremos.
Será que já nos desapegamos das coisas daqui, que hoje, por mais importantes que sejam, logo mais não terão serventia, quando partirmos?
Não poucos a morte do corpo físico arrebata de maneira despreparada e surpreendente.
Vivem como se a vida física fosse a de eternidade, sem refletir em momento algum sobre a fragilidade da existência humana, esquecendo-se que imortal é a alma, porém jamais o corpo.
Dessa forma, útil será que todos possamos, vez ou outra, refletir sobre a vida e seus valores.
Saber que ela vai muito além dos limites do corpo físico faz com que cada um de nós, aos poucos, vá arrumando as malas para a inexorável viagem de volta a casa.
Hora de aprender a aliviar a bagagem, a andar leve, sem culpas e nem problemas desnecessários.
Hora de tirar todas as coisas que só pesam em nossas vidas, rancor, mágoa...
Encha as malas e até os bolsos com alegria, amor, fraternidade, e quando chegar a hora, boa viagem...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Coletânea
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice Lispector
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
Arthur Schopenhauer
Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.
Paul Valéry
A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão.
Massimo Bontempelli
Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada.
Josh Billings
Quem não souber povoar a sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente.
Charles Baudelaire
A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos.
Érico Veríssimo
Clarice Lispector
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
Arthur Schopenhauer
Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.
Paul Valéry
A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão.
Massimo Bontempelli
Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada.
Josh Billings
Quem não souber povoar a sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente.
Charles Baudelaire
A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos.
Érico Veríssimo
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Cativando
Carinho; amor; respeito e estima, são conquistas.
Por mais que se tente, não será possível impor sentimentos como esses.
A cada segundo temos que cultivar, esperar se desenvolver, crescer.
Nada nem ninguém tem o direito de chantagear sentimentos, sequestrar o intelecto alheio.
Aprender a aceitar os devaneios, o amadurecimento em tempo diferente do nosso, isso é amar, respeitar.
Que tenhamos a oportunidade de compartilhar experiências, sentimentos, sem impor nosso ponto de vista.
Que possamos ter a mente sempre aberta a aprender, a descobrir, a entender...
Entender que quem ama cuida, cativa, e deve se policiar para não aprisionar.
Não podemos nos permitir viver em gaiolas ideológicas, sob a opressão da dependência, seja ela afetiva, financeira, ou mesmo física.
Que o vento leve todas as mágoas.
Que o novo dia nos permita realizar, recomeçar, fazer "O DIA" do meu jeito.
Já que Deus me deu "O PRESENTE", hora de aproveitar.
Amanhã... Não sei.
Por mais que se tente, não será possível impor sentimentos como esses.
A cada segundo temos que cultivar, esperar se desenvolver, crescer.
Nada nem ninguém tem o direito de chantagear sentimentos, sequestrar o intelecto alheio.
Aprender a aceitar os devaneios, o amadurecimento em tempo diferente do nosso, isso é amar, respeitar.
Que tenhamos a oportunidade de compartilhar experiências, sentimentos, sem impor nosso ponto de vista.
Que possamos ter a mente sempre aberta a aprender, a descobrir, a entender...
Entender que quem ama cuida, cativa, e deve se policiar para não aprisionar.
Não podemos nos permitir viver em gaiolas ideológicas, sob a opressão da dependência, seja ela afetiva, financeira, ou mesmo física.
Que o vento leve todas as mágoas.
Que o novo dia nos permita realizar, recomeçar, fazer "O DIA" do meu jeito.
Já que Deus me deu "O PRESENTE", hora de aproveitar.
Amanhã... Não sei.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Valor
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
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