segunda-feira, 16 de maio de 2011

Afiando o Machado

Num certo dia, um empregado apresentou-se numa fazenda pedindo trabalho.
Como existia vaga, acertaram o preço e o novo empregado iniciou o trabalho no dia seguinte. Recebeu do patrão um machado bem afiado e a ordem de iniciar uma derrubada. Como é de costume, neste caso, o operário faria período de experiência.
Passados alguns dias, o patrão foi examinar o trabalho do seu novo empregado. Este, no primeiro dia, derrubara 200 árvores, no segundo dia abatera 150, no terceiro dia foi ainda pior, baixando para 130. Intrigado, o patrão quis saber por que o empregado vinha trabalhando menos.
Por acaso chegava ele mais tarde?

Não, ele estava chegando mais cedo.
Então estaria demorando mais entre um golpe e outro do machado?
Não. Ele estava batendo mais ligeiro.

Tudo parecia um mistério quando o patrão olhou o machado, bastante judiado.
Perguntou ao empregado quantas vezes afiara o machado.

- Estive tão ocupado em derrubar árvores que não tive tempo de afiar o machado, respondeu o empregado.

Parece que na vida, por vezes imitamos o cortador de árvores.

Levamos muito a sério nossas atividades, e nos preocupamos tanto que acabamos produzindo muito pouco!

Esquecemos de “afiar o machado”, e isto acontece em todas as profissões.

Todos nós, de tempos em tempos, precisamos parar. Rever nosso trabalho, nossos métodos, sacudir o pó da rotina, recomeçar com alma nova.

Em outras palavras, precisamos AFIAR O MACHADO DE VEZ EM QUANDO.

Caso contrário estaremos, produzindo cada vez menos, com um trabalho cada vez mais extenuante.

É conveniente dar uma olhada em nossa vida, um olhar diferente e analisar com serenidade nossas atividades, nossas metas, os resultados que estamos tendo.

Não vamos cair no erro do lenhador, que estava tão ocupado que não tinha tempo para AFIAR O MACHADO.