quinta-feira, 10 de junho de 2010

Se um dia eu

Naquele dia eu não tivesse ido;
Nada daquilo eu tivesse dito;
Eu não tivesse ousado, não tivesse tentado, feito;
Não tivesse sonhado;
Não tivesse mudado.
Eu não teria vivido!

Arrependo-me de coisas que falei, de coisas que não falei, de coisas que fiz, e também de algumas que não fiz.
Tudo isso me ensinou a experimentar.
Só aprendi com as coisas que fiz, vivi, senti.
É impossível viver a experiência dos outros e sentir.
O triste é aprender que o amadurecimento, em parte resulta da dor. Tal como a música. É isso mesmo, aquele solo fantástico de violão decorre da dor provocada pelos dedos pressionando fortemente as cordas do violão. No piano, ou no violino, seja no instrumento que for o prazer vem após certo sofrimento, amadurecimento.
Com o passar do tempo, os dedos vão se calejando, os músculos se adaptando, e resta somente o prazer, cada um pesa o que lhe convém.
Não podemos nos permitir negar o arrependimento, o real, o reconhecimento do amadurecimento, da mudança de posições, da melhora, de nossa evolução.