Ainda não consegui entender como fiz isso. Reconheço que falhei. Vivi demais, pensei muito em mim.
Enfrentei os desafios do dia a dia, passei por muita coisa. Momentos alegres, alguns difíceis, sobrevivi, estou aqui.
Satisfeito? Até aonde, não sei.
Hoje acordado do meu sonho, saí da minha redoma de vidro. Foi um choque, acordei.
Encontrei um amigo com quem não convivia há 03 anos. Que tristeza, ele cabisbaixo, sentia-se derrotado.
Deprimido, ele estava ali, e eu tão perto e tão longe, separado pela miopia da sobrevivência, quase o deixei sucumbir.
Hoje, acordado do mergulho inconsciente que fiz, vejo os que deixei desamparados da minha amizade.
Me choca constatar que a solução para tantas agonias estava bem aqui, em minhas mãos.
Consciente, me recuperei e agi, provoquei. Que bom, ele reagiu, tentou até fugir.
A força de nossa amizade o fez voltar.
Eu não conseguiria conviver com a lembrança quase que em efeito “fade off”, assistir àquele cara sorridente se transformar em um indivíduo derrotado, cabisbaixo e deprimido.
Bastaram algumas provocações, umas pequenas cobranças de reação, e o mínimo de ajuda, e olha que surpresa.
Meu amigo ressurgiu, sorriu.
Valeu! Você ainda está vivo aí dentro. Acorda! Respira! Nos inspira, há vida aqui.
Por mais distante que possamos ter andado, estou no mesmo plano. Sempre que quiser, me encontre logo ali. Isso mesmo, você sabe aonde, naquele lugar em que me viu mais feliz.
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