terça-feira, 1 de junho de 2010

Nada de bom invade

Nada de bom invade, na realidade é convidado.
Apenas os sentimentos ruins invadem, entram sem serem convidados.
Todas as noites convido sentimentos bons a inundarem meus sonhos, sentimentos, reflexões.
Acordo na beira do cais, onde tudo está bem, o sol a renascer.
A vida a recomeçar. A paz há de repaginar o dia, a vida a desabrochar.
Colho a cada manhã um pouco do fruto que semeei ontem. Colho apenas parte, deixo um pouco a ser colhido pelos que discutiram a qualidade do terreno, as condições climáticas, a oportunidade, aos que perderam a oportunidade de fazer.
Arquitetos de obras feitas. Guardam o que resta de seu tempo em sugerir como deveria ter sido feito, o que os próprios se quer ousaram planejar.
Planejamento fantástico esse, sobre o que realizado está. Promoção de criticas ao que não teve a capacidade de conceber, capacidade de conhecer.
Quero ser, arquiteto da curiosidade, da tentativa, do errar e acertar. Do aprender, do construir, do participativo.
Antes de mais nada, quero tentar tudo, só não posso deixar de tentar, para depois criticar.
A critica tardia, sem tentar executar, é a desculpa para se martirizar.

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